ANTE A IMAGEM DE CRISTO
Ubiratan Lustosa
1986
Na mansidão que o Teu olhar exprime
procuro a paz que o coração conforta;
sou filho pródigo batendo à porta
em busca do perdão, do amor sublime.
Se minha senda é de pecado e crime
e todo o mal que o mundo, em si, comporta,
ao vir cansada e triste e quase morta
minh'alma em Ti renasce e se redime.
Que manancial de amor Tu tens no peito!
Dessedento-me nele e vou, refeito,
trilhar de novo esses caminhos meus...
E vejo, enfim, que na vital jornada
não tendo Deus a gente não tem nada
e tudo a gente tem quando tem Deus!
Do livro TRILOGIA DO AMOR NO PARQUE.
http://www.institutomemoria.com.br/detalhes.asp?id=169