LIVRO, UM GRANDE AMIGO


Ubiratan Lustosa

 

- "Sê bendito o que semeia
livros, livros a mancheias,
e manda o povo pensar.
O livro, caindo n'alma,
é germe que faz a palma,
é gota que faz o mar".

O cântico do poeta, enaltecendo aqueles que escrevem, produzem e difundem livros, dá-nos a medida do valor desses extraordinários veículos de cultura.

O livro nos leva a pensar, e tomando conhecimento de outras idéias, avivamos as nossas, e fazemos comparações, constatamos a identidade de pensamentos ou a discordância de opiniões.

O livro ensina, e através dele percorremos caminhos aos quais jamais chegaríamos, abrimos a trilha do conhecimento e clareamos a selva da ignorância. Lendo, aumentamos a nossa cultura, participamos mais intensamente da vida, tornamo-nos peças cada vez mais importantes da engrenagem social a que pertencemos.

O livro nos proporciona lazer. Preenche nossas horas vagas de maneira proveitosa, conta-nos fatos reais ou imaginários, distraindo-nos e fazendo-nos pensar.

O livro desenvolve o nosso bom gosto e aumenta o nosso espírito crítico. Ficamos cada vez mais seletivos, pois a nossa sensibilidade fica mais apurada com o alargamento dos nossos horizontes.

O livro é companhia amiga em nossos momentos de repouso e solidão.

O livro é útil e necessário.
Por isso, seja bendito quem semeia livros, escrevendo-os, imprimindo-os, divulgando-os, participando de qualquer forma desse processo de alargamento da cultura.


(Mais crônicas você encontra no site www.ulustosa.com)